. . . PARA LER ISTO!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

"O Segundo Comunicado"

Caras Pessoas,
Bem-vindas ao “Segundo Comunicado” (não formal!).

Inicialmente, gostava de falar da primeira vaga do nosso projecto visto que tivemos algumas surpresas. Primeira, a nossa ideia de enviar o texto via internet não correu como esperada pois o nosso e-mail foi considerado Spam. Segunda, deparamo-nos com alguma falta de impacto pois grande parte das folhas que afixámos fora retirada das ruas. E terceira foi, como todos/as puderam sentir, as más condições meteorológicas, que foram determinantes.

Contudo, estou certa que não foi em vão o esforço que todos/as fizemos e sinto que, conseguimos pôr algumas pessoas a pensar acerca daquela mensagem. Com estas surpresas, apenas descobrimos quais são as nossas falhas e, daqui para a frente, tentaremos melhorá-las. Aviso, desde já, que – através do site do Instituto Português de Meteorologia – consegue-se ver que estará sol para o país inteiro no próximo Domingo.

De seguida, será importante falar desta segunda vaga do projecto.
A ideia inicial era construir um projecto que fosse contínuo. Um projecto que se fosse tornando cada vez mais visível e perceptível. Como tal, surgiu esta nova ideia: uma folha com uma mensagem mais simples e melhor construída. Assim chegaremos a mais pessoas, pois a leitura está mais facilitada.

Como podem observar, nos documentos em anexo, existem três mensagens diferentes. Esta sugestão surgiu, no núcleo de Coimbra, e baseia-se em colar folhas com mensagens diferentes na mesma cidade.
Isso implicaria que todas as folhas tivessem a mesma assinatura, para poderem ser associadas a um único projecto. A assinatura do projecto, até agora, continua a ser o Sorriso.

Não conseguimos chegar a um consenso acerca de que folhas deveríamos afixar, sendo que, algumas das pessoas envolvidas são da opinião que se deva apenas colar as folhas com a mensagem “Sorria, está a ser filmado” e “Sorria, está a ser manipulado”, e outras pessoas são da opinião que se deva colar também a folha com a questão “Sou civilizado? /Sou domesticado?”.

Estas duas folhas transmitem uma só mensagem, relativa aos conceitos de controlo através da vigilância, e têm o objectivo de confundir quem as lê, ou seja, de colocar os leitores a pensar sobre o que, realmente, leram (Filmado ou Manipulado?). Essa confusão vai permitir, que mesmo sem querer, dêem alguma importância ao nosso projecto, e acabem mesmo por dar importância à questão da mensagem.
Como tal, fica ao critério de cada um/a: afixar a mensagem do “Sorriso Manipulado” apenas, ou afixar ambas. Em anexo seguem, de qualquer modo, os documentos relativos a essas duas hipóteses.

Foi estipulado que o dia para afixar as folhas seria 13 de Dezembro (Domingo) – caso alguém não consiga nessa data, poderá informar-nos para procurarmos uma solução.
O número de cópias que deverão imprimir para afixar fica novamente à decisão de cada um/a, mas repito, quantas mais melhor.
Um aspecto importante, e relativo à impressão, é dizer-vos que os documentos que seguem em anexo não estão em formato Word mas sim em formato JPEG. Quando os abrirem, eles aparecerão como uma fotografia e depois é só clicar em “Imprimir” e automaticamente o texto se ajustará a uma folha A4.

Por fim, gostava apenas de dizer que o nosso Fórum e o nosso Blog estão a crescer e continua aberto o convite para todos/as nós expressarmos a nossa opinião relativamente a qualquer assunto.
Para quem ainda não conhece, o endereço é:
http://existeslogopensa.forumotion.net/

Cumprimentos,
(=


“O Controlo”
Na voz de… - Parte I

É complicado definir - através de uma explicação apenas nossa - a palavra "Controlo" pois todos os nossos impulsos são e estão controlados. A nossa Maneira de Ser já é um conjunto de pequenos controlos e racionalidade.
Somos seres sociais e estamos inseridos numa sociedade, sendo que, a própria palavra "Social" já nos remete para um conjunto de regras e obrigações, direitos e deveres para com o próximo, para com “o todo”. Logo, enquanto seres que se comportam em Sociedade, a “formatação” já é intrínseca. É-nos incutida desde que nascemos e altera-se conforme as nossas experiências e aprendizagens.
Essa “formatação” - socialmente adquirida - sugere-nos, à partida, um grande controlo sob as nossas atitudes, as nossas acções... Sugere-nos o que é o "bom caminho" e o "mau caminho”.
Convida-nos a pensar que estamos perante um número quase infinito de hipóteses, de rumos e no entanto faz-nos esquecer que nós, por decisão própria e noutras condições, poderíamos eventualmente escolher outro caminho que não um dos já propostos/ impostos.
A Sociedade da qual fazemos parte, na realidade, ilude-nos. Faz-nos acreditar que se nos esforçarmos muito, que se trabalharmos muito, podemos alcançar uma vida de sonho (onde Felicidade e Qualidade são as palavras-chave).

Elegem-se, por conseguinte, estereótipos.

Aqueles/as que ocupam um posto de trabalho "importante" (prefiro não falar na corrupção), têm muito dinheiro e muitos bens e que, como tal, são felizes e têm uma boa qualidade de vida.
E aqueles/as que ocupam um posto de trabalho “não tão importante" - ou seja, os/as que não se esforçam ou esforçaram o suficiente para conseguir melhor - e que não têm muito dinheiro nem bens com grande valor monetário, logo, não são felizes e têm sérias dificuldades para viver.
Existe, sem dúvida, estabelecida, uma divisão e desigualdade entre os elementos da mesma sociedade.
Os/as primeiros/as têm que zelar pela vida que têm porque existe o medo "da outra" vida que podem ter. Vão querendo cada vez mais bens e dinheiro, para continuarem a usufruir do rótulo “importante”.
Os/as segundos/as têm que trabalhar ainda mais, para poder acumular alguma riqueza e chegar mais perto da “vida” que queriam ter.
As hipóteses que a Sociedade nos sugere são um tanto ingratas pois, na verdade, não nos deixam grande escolha. Isto porque, indiscutivelmente, o nosso caminho natural é procurar a Felicidade.
Essa é a única coisa que todos/as temos em comum. É dessa procura, dessa livre opção, que, no fundo, estamos todos a ser privados/as de procurar.

O controlo - principalmente controlo de Pensamento - não existe a não ser em nós próprios/as assim como a procura da Felicidade.
Nós temos a capacidade de Escolha, temos a capacidade de ter valor e importância, temos a capacidade de questionar o que "fazemos aqui" e temos, acima de tudo, a capacidade de Sentir.
Vamos Sentir, então.
Vamos tentar procurar responder às nossas verdadeiras necessidades.
Vamos tentar ler mais, ouvir mais. Informarmo-nos mais!
Vamos tentar procurar o verdadeiro “porquê” daquilo que fazemos, da forma como agimos, daquilo que achamos que queremos.
Que Significado encontraremos na nossa existência?
E depois disso, provavelmente, o que vai acontecer é sentirmos um desconforto por vermos a realidade como ela é e não como deveria ser, supostamente.
Depois de todos sentirmos esse desconforto julgo que quereremos (devemos?) alcançar a Felicidade e daí vai surgir a Mudança.

Descontrolemos então, um bocadinho, o nosso Pensamento.
– Mas é apenas a minha opinião. (=




“O Controlo”
Na voz de… - Parte II

(Fique desde já claro que este texto não respeita certas normas, normalmente seguidas pelo autor. Mas tendo em conta o tema em questão, que seja de somenos importância a sua apresentação.)
Caro leitor, alguma vez se sentiu completamente Livre? Alguma vez provou a Liberdade? Alguma vez sentiu que questionava os verdadeiros motivos camuflados por trás da existência da Sociedade e dos seus protocolos, “exageradamente”? Alguma vez entrou numa discussão com os seus “pares”, pois estava convencido de que estariam, mais ou menos, de olhos fechados, ou acorrentados, presos a ideias que poderiam ser facilmente desfeitas, se procurassem, um pouco mais, o acesso a certas informações?
Pois não existe tal coisa como a meia Verdade, ou a Verdade incompleta, que nos alimentam, à força, como se fossemos incapazes de procurar esse nosso alimento, essencial para o Espírito dos livres, a Verdade. Pois apenas através dela seremos mais do que apenas escravos, usados para manter no topo da pirâmide aqueles que sempre lá estiveram, às expensas dos nossos sacrifícios. Perpétuos? Não me parece, ou não estaria a escrever esta mensagem, nem para a vossa leitura, nem fosse para o que fosse. Perpétuos? Não creio, não quero acreditar, não o farei, enquanto não me tirarem ESTA Liberdade.

Controlo: - Acção de controlar ou de dominar; domínio
               - Vigilância exercida sobre o comportamento de alguém;

Não se trata desse imperialismo americano no meio do qual nascemos, e através do qual ouvimos a música, e consumimos os filmes, como se fosse uma verdade absoluta, o facto de nunca chegarmos ao ponto de (re)produzir a nossa cultura. Trata-se da formação do nosso carácter, enquanto procuramos uma resposta completa.
Mas, de novo, voltamos ao comodismo. Como se, de uma maneira assustadora, fossemos de facto incapazes de fazer, seja o que for. Como se fossemos espectadores, nesta tragicomédia, a Sociedade. A parte mais cómica, mais ridícula, atrevo-me, é aquela em que até estamos tão acomodados, de braços cruzados, para bater palmas. (Graças a Deus não se vendem pipocas nos Teatros.)

Marketing: - conjunto de acções e técnicas que tem por objectivo a implantação de uma estratégia comercial nos seus variados aspectos, desde o estudo do mercado e suas tendências até à venda propriamente dita (…)

Comprem!
Já!
Já compraram? Ainda vão a tempo…

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